quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cubanos ficam para trás na revolução da informação, diz pesquisa

Por Marc Frank

HAVANA (Reuters) - Os cubanos continuam extraordinariamente isolados da tecnologia da informação, com apenas 2,9 por cento deles reportando uso regular de Internet e 5,8 por cento uso regular de e-mail, de acordo com pesquisa governamental divulgada na quinta-feira.

O acesso à Internet no país comunista é severamente restrito e os usuários precisam obter autorização do governo.

O fracasso de Cuba quanto a modernizar suas telecomunicações é uma das maiores queixas dos cidadãos com menos de 50 anos de idade, que mencionam esse fator como um dos motivos para que desejem emigrar.


Confira a reportagem completa no link:

http://br.tecnologia.yahoo.com/article/30092010/5/noticias-tecnologia-cubanos-ficam-tras-na.html

Mídia social pode dominar vida pessoal, constata universidade

Por Jon Hurdle
FILADÉLFIA (Reuters) - Manter conexão perpétua via mídias sociais pode resultar em alta no estresse, debilitar as relações pessoais e até mesmo causar perda de sono, de acordo com uma universidade dos Estados Unidos.
Depois de impor suspensão de uma semana no uso de Facebook, Twitter, mensagens instantâneas e outras mídias, a Harrisburg University of Science and Technology, no centro da Pensilvânia, constatou que a onipresença da tecnologia oculta armadilhas.
"Os estudantes compreenderam que a mídia social, especialmente o Facebook e os serviços de mensagens instantâneas, pode assumir o controle de suas vidas, caso o uso não seja administrado devidamente", disse Eric Darr, diretor da universidade.
A instituição de 800 alunos determinou a suspensão para que pudesse averiguar de que maneira a tecnologia afeta as vidas dos estudantes e do corpo docente.
A maioria dos alunos aceitou participar da experiência com uma semana de duração, no início deste mês, e alguns descobriram que a tecnologia podia dominar suas vidas.
Darr menciona um aluno que se sentia compelido a verificar o Facebook durante 21 horas por dia e, entre as duas e as cinco da manhã, bloqueava as mensagens recebidas, para que pudesse dormir um pouco.
"Para mim, isso parece vício", disse Darr, que propôs a suspensão, implementada por meio do bloqueio do acesso a sites de redes sociais com contas que utilizassem o IP da instituição.
Darr admitiu que os estudantes ou professores que sentissem necessidade de satisfazer seu vício em mídia social poderiam fazê-lo por meio de celulares inteligentes, mas disse que a maioria dos envolvidos cooperou e que alguns se declararam surpresos com o que constataram.
"A maioria dos alunos se comportou mais ou menos como fumantes que saem da sala ao final da aula para um cigarro", disse ele. "Eles checavam os celulares discretamente".
Alguns, no entanto, disseram se sentir menos estressados por não poderem verificar constantemente o status dos amigos no Facebook, o que garantiu mais tempo para fazerem outras coisas.

Os jovens podem ter uma vida mais saudável e feliz se utilizarem essas mídias como entretenimento, troca de informações, pesquisas, mas com uso moderado e não excessivo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Literatura nos Ônibus e nos Terminais

Poesia no Ônibus e livros nos terminais não são exclusividade de Florianópolis. No Rio de Janeiro, o Projeto Circulando Cultura colocou versos de poetas consagrados como Carlos Drummond de Andrade, Olavo Bilac, Cruz e Sousa e outros grandes nomes da poesia brasileira, em todos os ônibus que circulam por lá. Os poemas são colocados em cartazes que são afixados nos ônibus. A Academia Brasileira de Letras seleciona os poemas e quatrocentos cartazes são rodiziados a cada dois meses dentro dos ônibus.
Em Campinas, São Paulo, há o projeto “Leitura, a melhor viagem”, que disponibiliza livros aos usuários do transporte urbano em nove terminais. O acervo é composto de mais de 70 mil títulos, com tendência a aumentar, pois sempre há doação de empresas e de usuários. Os livros são dispostos em bancas, com agentes atendendo os usuários, que podem levar o livro gratuitamente. Nem todos devolvem, mas como sempre há doações, não há perigo de acervo acabar.
Em Brasília, existe o projeto “Parada Cultural”, que consiste em estantes de livros disponibilizados em 35 paradas de ônibus. Os usuários do transporte urbano podem ler enquanto esperam o ônibus ou levar o livro para casa e depois devolver. Há obras de vários gêneros e livros de qualidade, que são emprestados ao público numa média de mil volumes por mês, sem fichas nem controles. A devolução depende da consciência de cada um.
Também em Brasília, existe o projeto Cultura no Ônibus, iniciativa de um cobrador, que disponibiliza livros dentro dos ônibus, como uma biblioteca itinerante.
Como vemos, a idéia não é nem nova nem original, mas é muito bem-vinda, pois dá acesso ao livro a muito mais leitores, sem custo nenhum. E a comunidade ajuda a compor o acervo.
Em Florianópolis, também há poesia nos ônibus, há vários anos. Os cartazes com os poemas são pequenos, tamanho A4, mais ou menos, mas a poesia está lá, para quem quiser ler. E foi inaugurado, recentemente, o projeto Floripa Letrada, que colocou à disposição do público, nos terminais do Centro, Casnavieiras e Rio Tavares, livros e revistas. O projeto também aceita doações, mas não fica ninguém junto das estantes, de maneira que não gostei nada do que vi hoje. Desembarquei no terminal do Centro e prestei atenção na estante, que estava bem na plataforma na qual eu desembarquei. Havia apenas uns poucos livros bagunçados em cada “andar” da estante. O público da grande Florianópolis parece que não está muito apto a cuidar do projeto sem que haja um agente para coordenar e organizar. Uma pena.
Precisamos aprender a valorizar mais as iniciativas que incentivam a leitura.


Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

SENAI lança o desafio “Batalha de Conceitos”

Informamos que seguem até o dia 1º de outubro as inscrições para mais um desafio de conhecimentos do SENAI: a “Batalha de Conceitos”. A iniciativa lançada pelo Departamento Nacional visa estimular o desenvolvimento de projetos em produtos e processos inovadores.

Podem participar da Batalha de Conceitos os estudantes de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação do SENAI, com idade mínima de 16 e máxima de 30 anos e Bolsistas de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial. A premiação total será de R$ 15 mil. Professores, incentivem seus alunos a participar desse desafio!


Para 2010, a Batalha foi proposta em parceria com a Whirlpool S.A. - Unidade Joinville. A empresa é referência na fabricação de eletrodomésticos com as marcas Brastemp e Cônsul.

A Batalha de Conhecimentos faz parte das ações do Programa SENAI/SC Inovação, vinculadas ao objetivo estratégico “Desenvolver ações para apoiar a inovação nas indústrias”. Todas as informações sobre o desafio estão no site da batalha: www.battleofconcepts.com.br/senai.

Dia sem Carro: pelo futuro do planeta!

O Dia sem Carro (22 de setembro) é o dia de combater a poluição do ar e a emissão excessiva de gases de efeito estufa. Para isso, a data visa a conscientização das pessoas sobre como é importante transitar menos de carro. É movendo-se de ônibus, metrô ou trem, a pé ou de bicicleta, que todos podem contribuir. Além do mais, é preciso haver investimentos em transporte coletivo de boa qualidade, mais eficiente e barato, e a criação de políticas públicas para o setor. Estimular as formas não-motorizadas de locomoção também é fundamental.

O primeiro Dia sem Carro foi realizado na França em 1998. Desde então, a mobilização se estendeu a vários países, chegando ao Brasil em 2001. Em 2005, cerca de 43 municípios participaram, como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Salvador, entre outros. Aqui, o setor de transporte é responsável por quase a metade do consumo de petróleo no país, na forma de diesel e de gasolina. É também a principal fonte de gás carbônico nas maiores cidades brasileiras.

Além disso, a combustão de derivados de petróleo provoca sérios danos à saúde, e é a maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no mundo, contribuindo para o aquecimento global. Cidades modificadas para comportar mais e mais carros e menor convivência entre as pessoas também são resultados dessa "cultura do carro".

Se você tem um carro, também pode contribuir para minimizar a poluição do ar e as mudanças climáticas levando seu veículo regularmente para a revisão e mantendo-o sempre em ordem. Na hora de abastecer, priorize o álcool e o biodiesel, quando viável. Esses combustíveis emitem menos gases poluentes na atmosfera.

Mas no dia 22 de setembro, e sempre que possível, deixe seu carro na garagem. Vá de ônibus, trem ou metrô, a pé ou de bicicleta, ou incentive a carona solidária.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Carreiras do Futuro

Diante da globalização, inovações tecnológicas e economia do conhecimento, nós estamos a perguntar: quais as profissões promissoras e onde estarão as oportunidades para os próximos 10 anos? A Fundação do Instituto de Administração (FIA) relata o resultado de uma pesquisa procurando identificar quais são as profissões promissoras até 2020. A ênfase apontada destaca a inovação, a busca de qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a atitude empreendedora. Esses fatores serão relevantes na decisão das carreiras futuras.

Os pesquisadores apontam seis carreiras emergentes e promissoras até 2020. 1) profissionais envolvidos com a qualidade ambiental. São gerentes que devem se comunicar e trabalhar com os consumidores, cujo objetivo é apresentar programas inteligentes de sustentabilidade ecológica. 2) Profissionais que trabalham num processo de intensa interação, em diferentes áreas e grupos de uma empresa ou organização, com um senso aguçado de pesquisador, associado à aplicação das inovações. 3) Profissionais que gerenciem o desenvolvimento e a implementação de estratégias de redes de relacionamento pela internet, com o objetivo de vender produtos e serviços online. 4) Conselheiros do processo de aposentadoria. Com o grande número de aposentados, muitos desejam continuar ativos no mercado e precisam de orientação para viver uma aposentadoria de qualidade. 5) Profissionais que desenvolvam programas de educação continuada para as empresas e organizações com o objetivo de qualificar e atingir níveis avançados ou metas. 6) Profissionais voltados para a biotecnologia, verdadeiros cientistas que trabalharão com a informação genética, alimentando a cadeia de desenvolvimento na área de medicamentos e técnicas clínicas.

Por Gilberto Sá
*Professor universitário

As Bibliotecas de Nossas Escolas

Por Luiz Carlos Amorim - Escritor - http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/

Andei visitando bibliotecas de algumas escolas, tanto estadual quanto municipal - a gente vai às escolas e acaba não passando pelas suas bibliotecas e isso é imperdoável - e constatei alguns fatos que passam desapercebidos pela gente, se não somos professores atuantes. Como sou professor, mas não estou na ativa, vou prestar mais atenção nas bibliotecas escolares daqui por diante.
Por exemplo: as escolas estaduais não têm bibliotecário, porque o estado não supre suas bibliotecas com esse profissional. O que há, nas escolas do estado, quando há, é um professor "readaptado" (e dedicado) que cuida da biblioteca e a organiza.
Depois disso, entendi porque, quando ia à escola estadual da minha cidade natal, pedia pelo bibliotecário para verificar quais livros meus já estavam no acervo da biblioteca daquela escola, para complementar com os que faltavam, e a diretora me dizia que ele não estava. Ela dizia que não estava, não que ele não existia, mas provavelmente não havia bibliotecário naquela escola. Podia até haver alguém que cuidasse dos livros, mas não era o profissional que eu procurava.Esperemos que o próximo governo que tomará posse no próximo ano resolva esse problema, pois nossos estudantes merecem ser bem atendidos nas bibliotecas de suas escolas. Não que não sejam em muitas delas, mas a verdade é que falta o profissional bibliotecário e as escolas têm que se virar para cuidar das suas bibliotecas.
Por outro lado, verifiquei que o estado e a União têm enviado livros às escolas. Vi vários livros com o selo do nosso estado, embora dentre todos, apenas três de autores catarinenses: os clássicos Cruz e Sousa e Luiz Delfino, que não podem faltar e Salim Miguel. Isso sem falar do livro do Tezza, comprado aos milhares pelo estado, distribuído aos alunos do segundo grau, por que era obra selecionada para o vestibular, e depois recolhido e mandado aos montes para bibliotecas municipais. A impressão que se tem é que não há mais escritores catarinenses além desses.
E vi, também, muitos bons livros infantis enviados pelo MEC, inclusive um de Mario Quintana, embora também não tenha visto nenhum exemplar infanto-juvenil de autor catarinense. E olhe que os temos, de muito boa qualidade, alguns de renome nacional.
A lição que ficou é que precisamos acompanhar mais de perto a evolução das bibliotecas das nossas escolas estaduais e as municipais também. Porque precisamos cobrar mais atenção do estado para com elas e dos municípios também.