sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Passaporte para a Argentina

O aluno do ensino médio do SENAI, Anderson Hornburg, irá conhecer de perto o que estudou nos livros. Ele está entre os seis brasileiros selecionados para ir à Argentina com o patrocínio do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia do país vizinho. O jovem de 16 anos é vencedor do concurso histórico literário Caminhos do Mercosul. Ele escreveu o conto “Pela Nação”, que fala sobre a contribuição dos nativos para a independência da Argentina.

Anderson irá desfrutar de um passeio de oito dias pelos pontos turísticos e históricos do país, em uma visita de caráter acadêmico e cultural. Entre a rota do estudante, de Jaraguá e dos cinco alunos de outros Estados brasileiros estão a capital Buenos Aires e a província de Jujuy, no Norte do país. Essa última é conhecida pelas paisagens rochosas, desertos e selvas.

Ansioso para a viagem, ele conta que quando soube da notícia, por um e-mail, demorou a acreditar que tinha sido mesmo selecionado. “A minha família mesmo só acreditou quando o pessoal do Senai ligou lá para casa confirmando a classificação”.

Para ficar entre os melhores do Brasil, Anderson conta que foram dois meses de dedicação. O texto foi escrito em horário extraclasse e orientado pela professora de espanhol Jussara Saramento. “Eu pesquisei em livros de história, depois, fui criando o conto baseado nesses fatos. Eu saía da escola bem empolgado para ir para casa escrever”, lembra o aluno, que orienta os colegas a não desperdiçar essas oportunidades. “Eu acho estas ações uma maneira diferente de aprender. Isso melhorou a minha produção textual e o meu conhecimento sobre um país que eu conhecia pouco”, afirma.

Anderson é aluno do terceiro ano do ensino médio e concluirá o curso técnico em mecatrônica ainda esse ano. Ele sonha em cursar direito, mas afirma que o aprendizado oferecido pela escola irá contribuir muito para que ele saia dali já empregado. Essa é a segunda vez que um aluno do Senai de Jaraguá vence o concurso Caminhos do Mercosul. Em 2007, Ruana Schneider foi selecionada para conhecer a Bolívia.

Segundo a coordenadora do ensino médio Gilmara Franco, o Senai busca incentivar a participação em projetos e concursos. “Essa é uma forma que encontramos para preparar cada vez mais os alunos para o ingresso no ensino superior, mercado de trabalho e também para serem pessoas melhores. O conhecimento adquirido contribuiu muito para isso”.

Disponível em:

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um Desafio Vencido

O estudante Anderson Michel Hornburg (16 anos),aluno da 3ª série do ensino médio articulado com a educação profissional do SENAI de Jaraguá do Sul, com o trabalho "Pela Nação" será um dos representantes do Brasil no concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul. Seis jovens, com idade entre 16 e 17 anos, selecionados, estudam em escolas públicas. A organização da 8ª edição do concurso é de responsabilidade do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, país que escolheu o tema Bicentenário para comemorar os 200 anos de independência.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sinopse: Fallen

Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no reformatório.
A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado: um incêndio misterioso – que provocou a morte de seu namorado – levou Luce até ali.
Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder— uma verdade que poderia matá-la. Algo que, em suas vidas passadas, Daniel não conseguiu evitar.

Sinopse – Emma Corrigan

A vida de Emma Corrigan não é exatamente um "livro aberto". Ela tem segredos que não revela para ninguém, muitos deles sobre seu trabalho e seu namorado. No entanto, durante uma viagem de avião repleta de turbulências, ela pensa que vai morrer e acaba contando todos os segredos para o bonitão ao lado. Quando o avião aterrissa, Emma se apressa em pedir desculpas a seu colega de vôo, aliviada em saber que nunca mais verá o lindo confidente. Nunca mais?
No dia seguinte ela se descabela ao descobrir que o bonitão é simplesmente Jack Harper, fundador e presidente da Corporação Panther, em visita ao escritório britânico. A vida tranqüila e bem-sucedida de Emma um namorado perfeito e um emprego estável no marketing da Panther ameaça ir por água abaixo. De uma hora para outra, ela e suas amigas Lissy e Jemina se envolvem em uma série de eventos desastrosos.

Sinopse – A menina que não sabia ler

Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo.
Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possí¬veis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A EVOLUÇÃO DAS BIBLIOTECAS

Aqui no Brasil, biblioteca é um lugar onde existem livros, apenas livros ou, no máximo, alguns jornais e revistas. E onde é difícil encontrar títulos atuais, recentes, pois quando é municipal ou estadual ou de escola, nunca há verba para comprar as novidades literárias, os best-sellers da hora. Isso, sem falar que falta bibliotecas por esse Brasilzão afora.
Pois em outros países o conceito de biblioteca evoluiu. A começar pelo cadastro do leitor que quer emprestar livros: não se usa mais fichas, mas aplicativos para celular, SMS e outras tecnologias atuais para controle de fluxo de volumes.
As bibliotecas não perderam a sua função de emprestar livros, mas vêm se adequando à revolução que vem acontecendo no ato de ler. Tanto, que nos Estados Unidos há filas nas bibliotecas para alugar e-readers, os leitores eletrônicos última geração.
Sem contar que a maioria das bibliotecas oferece internet wireless, mais um atrativo para trazer as pessoas para dentro delas.
E mais: seus sites oferecem músicas para os usuários baixarem gratuitamente, o que significa investimento na compra de CDs para compor o acervo.
Oferecem, também redes sociais tipo o Skoob, aqui do Brasil, mas mais detalhadas, com controle de quantas páginas o usuário leu, por exemplo.
A maioria delas tem dezenas, centenas de computadores para uso público, tem cafeteria em suas dependências, tem salas para reuniões e não empresta só o livro impresso em papel: agora empresta também e-books, áudiolivros.
Como vimos, a revolução não chegou só para o jeito como a gente lê livros. Ela chegou também para atualizar o local onde estão reunidos os livros, as bibliotecas, mudando a cara daquele antigo lugar onde só existia livros e onde não se podia dar um pio.
Esperemos que essa revolução chegue logo ao Brasil, pois algumas das inovações aqui citadas existem em pouquíssimas livrarias por aqui.

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor –

terça-feira, 19 de outubro de 2010

BookCrossing já tem 2 mil adeptos em São Paulo

Criado com o objetivo de transformar o mundo em uma grande biblioteca, o BookCrossing nasceu da ideia de praticar o desapego material e estimular a cultura. E a prática vem ganhando adeptos: já são 2 mil em São Paulo.
O BookCrossing consiste em deixar um livro em um local público para que outra pessoa o encontre, leia e faça o mesmo processo. O lema do movimento é: ler, registrar e libertar. Leia um bom livro, registre o exemplar no site para adquirir um número de identificação e o liberte.

Qualquer pessoa pode participar do movimento. Não há regras pré-determinadas e nada é cobrado. É esperado, no entanto, que todas as pessoas que peguem esses livros acessem o site e digam que estão com ele. Dessa forma, é possível rastrear o exemplar.

Os livros podem ser deixados ou pegos em pontos fixos de BookCrossing ou em lugares públicos como bares, estações de metrô e praças. Em todos os livros há uma mensagem que explica para aos novatos o que deve ser feito: ler e repassar. O cadastro do livro é feito no site oficial do movimento, que é em inglês.

A orientação é optar por deixar ou pegar o livro em um ponto fixo do que em um local público, pois eles são locais mais seguros, onde os funcionários já conhecem e sabem dar informações sobre o movimento. Além disso, o livro não corre o risco de se perder.
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O movimento foi criado em 2001 por um programador norte-americano. Em seguida, foi lançado o site e, desde então, o BookCrossing tem crescido e ganhado adeptos em todos os cantos do mundo.
Atualmente está presente em 130 países, com mais de 6,1 milhões de livros registrados e cerca de 845 mil membros. No Brasil, são cerca de 7 mil participantes, a maior parte em São Paulo. A estimativa é que tenham circulado, em setembro deste ano, pelo menos 600 livros no estado de São Paulo, sendo 380 na capital e 220 no interior.

Os participantes do movimento têm os mais diferentes perfis. Vai desde um idoso até um adolescente. Entretanto, há algo em comum entre eles: a vontade de ler e apoiar a cultura no país.

Uma das participantes do movimento é a professora de inglês Eunira Galioni, de 52 anos. Para ela, o maior benefício do movimento é dar acesso à cultura para quem não tem condições de comprar. ?É bacana porque muitas pessoas têm acesso aos livros só por causa do movimento. Eu não tenho um ponto fixo para deixar ou pegar livros, mas normalmente vou à Biblioteca Mário de Andrade?, diz.
No Brasil, a coordenadora do movimento é Helena Castello Branco. Segundo ela, muitas pessoas já faziam essa "troca" no mundo todo, antes mesmo de o movimento ser criado. ?O que o norte-americano fez foi centralizar tudo isso em um site. Assim que houve essa organização, o movimento só cresceu?, afirma. ?Estamos trabalhando para que o site seja traduzido para o português. Quando isso acontecer, pode ser que o número de adeptos aumente?, aposta a coordenadora.

Em São Paulo existem três pontos fixos de BookCrossing: na Biblioteca Mário de Andrade, na Casa da Rosas, localizada na Avenida Paulista, e na Central das Artes, em Sumaré.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/10/bookcrossing-ja-tem-2-mil-adeptos-em-sao-paulo.html

Sinopse: A Máquina do Tempo

O livro mais conhecido do escritor inglês H. G Wells é um clássico da ficção científica que foi também transformado em filme. Conta a história de um inventor do século XIX, denominado no livro simplesmente por Viajante no Tempo.
Expõe suas idéias de viagem no tempo para alguns amigos e apresenta-lhes um protótipo que desaparece diante de suas vistas, indo supostamente para o futuro.

Autor: H. G Wells

Sinopse: A Guardiã da Meia-Noite

Mesclando realidade histórica e ficção, Sarah Jane Stratford narra, em seu primeiro romance, uma aventura que se passa durante a Segunda Guerra Mundial e tem como protagonista a bela vampira Brigit.

Autora: Sarah Jane Stratford

Sinopse: Fora de Série – Outliers

Costumamos acreditar que trajetórias excepcionais, como a dos gênios que revolucionam o mundo dos negócios, das artes, das ciências e dos esportes, devem-se unicamente ao talento. Mas neste livro você verá que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais fascinante e complexa do que aparenta. Baseando-se na história de celebridades como Bill Gates, os Beatles e Mozart, Malcolm Gladwell mostra que ninguém se faz sozinho? Todos os que se destacam por uma atuação fenomenal são, invariavelmente, pessoas que se beneficiaram de oportunidades incrí¬veis, vantagens ocultas e heranças culturais. Tiveram a chance de aprender, trabalhar duro e interagir com o mundo de uma forma singular. Esses são os indiví¬duos fora de série - os outliers.

Autor: Malcolm Gladwell

Sinopse Livro: Comprometida

Com humor e inteligência, o livro examina questões de compatibilidade, paixão, fidelidade, tradição familiar, expectativas sociais, os riscos de divórcio e as responsabilidades mais mundanas. Liz Gilbert desfaz os mitos, desmonta os medos, constrói uma perspectiva histórica e troca, enfim, fantasias românticas por vitais compromissos emocionais.

Autora: Elizabeth Gilbert

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Inovação na Escola

Em São Paulo, nas escolas particulares, alunos estão tornando as maçantes aulas de história em tensas reuniões de aprendizado global. O novo sistema, denominado Modelo, usa a representação teatral para gerar a compreensão de situações-limite da disciplina. Assim, alunos trajam uniformes militares, trajes de revolucionários russos ou mesmo terno-e-gravata para encenar episódios significativos da história.

Os eventos tanto podem ser brasileiros, como do planeta. Um concílio de cardeais, revoluções, as realizações de Napoleão, a intervenção americana no Vietnã ou Afeganistão. Tudo representado em sala, com alunos orientados a interpretar determinados personagens. Ninguém esquece e o tema envolve a todos em pesquisas, leituras e discussões.

Enfim, uma escola participativa, de ensino identificado com a realidade, que se vê personagem da história e participante do processo político e de cidadania. Além de adquirir mais segurança ao falar em público, as interpretações estimulam o interesse em novas leituras, com altíssima carga motivacional, que induz o aluno a complementar o tema na internet, nos livros, em filmes, além de se ver incluído no processo histórico de forma real e vibrante.

Reportagem no jornal “Estadão”, “Técnica de ensino usa simulação da história”, de 13 de setembro, vislumbra novo estágio para o processo ensino-aprendizagem da história.

Muito se pesquisa e se escreve sobre a necessidade de técnicas inovadoras de ensino, de a educação utilizar meios eletrônicos, como a internet, de a leitura adquirir mais espaço na vida dos estudantes, mas apesar da rápida evolução tecnológica, aula – ao menos em boa parte do Brasil – ainda se resume ao exercício da paciência: professor que fala e aluno que ouve. A internet é instrumento valioso, que revoluciona a vida, precisa ser mais usada na escola.

A técnica do ensino da história com simulação em sala de aula parece inovação de valor, pois além de facilitar o envolvimento do aluno com o tema, o ajuda em outras dimensões de sua formação, como agilidade mental, controle da emoção, segurança para falar em público, solidez de convicções e argumentos, postura física, convencimento. Estimula o aluno a conhecer melhor os diferentes temas e a se convencer de que cultura serve para muita coisa na vida. Senão para melhorar o desempenho, para melhorar a qualidade de vida pela elevação do espírito.

PS: Reafirmo conceitos emitidos sobre a cultura local: Museu Fritz Alt interditado por falta de segurança; Estação da Memória com telhado que caiu e acervo do Museu da Bicicleta no depósito; Cidadela Cultural com destelhamentos e paredes desabadas; Biblioteca Pública interditada e acervo sem destino; Museu de Arte com piqueniques ecológico-contemplativos. Nunca estivemos tão a pó e lixo. Os fatos dispensam palavras.

aternes@terra.com.br
APOLINÁRIO TERNES, HISTORIADOR E JORNALISTA

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bibliotecas que twittam

Tweets, SMS e aplicativos para celular são as armas das bibliotecas norte-americanas para cativar pessoas que torcem o nariz para fichas de papel. E parece que a tática está funcionando. Desde que começaram a se moldar à geração iPod, essas instituições, em geral associadas ao silêncio, já viram milhares de pessoas baixarem músicas gratuitamente de seus sites. Isso sem falar nas longas filas que se formam para emprestar e-readers. Assim, aos poucos, as bibliotecas se afastam da lista de coisas que podem ser eliminadas pelos desdobramentos da internet.
“As pessoas têm uma imagem antiquada de bibliotecas, de um lugar que não tem nada além de livros e microfichas”, diz Hiller Goodspeed, designer de 22 anos que mora em Orlando, na Flórida, e usa o aplicativo da biblioteca de Orange County para descobrir filmes estrangeiros. Dados do Instituto de Serviços de Museus e Bibliotecas dos EUA mostram que as visitas e a circulação em bibliotecas cresceram 20% entre 1998 e 2008.
De lá para cá, segundo especialistas, a tecnologia continuou a estimular o aumento da frequencia, da circulação e do uso desses espaços. “A tecnologia também está trazendo de volta à biblioteca pessoas que em algum momento deixaram de achar que esse lugar era relevante para elas”, diz Chris Tonjes, diretor de tecnologia da informação da biblioteca pública de Washington.
Bibliotecas públicas têm fornecido acesso gratuito à internet e emprestado filmes e músicas já há anos. Nos EUA, elas têm adotado rapidamente as novas mídias desde o surgimento do VHS e do vinil. Agora, a esfera digital está se expandindo: 82% das mais de 16 mil bibliotecas públicas norte-americanas têm Wi-Fi – quatro anos atrás, apenas 37% ofereciam acesso gratuito à internet sem fio, segundo a Associação Americana de Bibliotecas.
Desde a crise econômica, que afetou o país no fim de 2007, as pessoas passaram a procurar cada vez mais as bibliotecas para acessar a internet e testar novos equipamentos digitais.
Em Princeton, New Jersey, 44 pessoas estão na fila para emprestar Kindles. Roya Karimian, 32, lê as primeiras páginas de um livro no leitor da Amazon, depois de dois meses de espera. “Eu já li esse livro, mas queria saber como é a experiência de uso do Kindle”, afirma.
Aplicativo. Um crescente número de bibliotecas está criando aplicativos ou versões de seus sites para smartphones, diz Jason Griffey, autor do livro Mobile Technology and Libraries (Tecnologia Móvel e Bibliotecas). Ninguém aponta o número exato, mas uma pesquisa entre os aplicativos da App Store da Apple mostra opções de mais de uma dúzia de instituições do tipo.
A biblioteca pública de Grandview Heights, em Columbus, Ohio, gastou US$ 4.500 (um terço do que já investiu comprando CDs) para permitir que seus usuários baixem todo seu acervo de músicas por meio de um serviço chamado Freegal.
Redes sociais para leitores também estão pipocando. Jennifer Reeder, 35 anos, monitora seu ritmo de leitura por meio do Goodreads.com: neste ano, até agora, foram 12.431 páginas, a maior parte delas de livros emprestados em bibliotecas. “Quando eu era criança, as bibliotecas eram apenas um lugar para ir fazer a lição de casa”, diz. Agora, ela empresta audiolivros direto no iPod de seus filhos e alimenta sua lista de músicas no iTunes fazendo downloads gratuitos em sites de bibliotecas.
Estrutura. Até a sobriedade arquitetônica dos prédios tijolinhos está mudando. Frequentados por jovens plugados a fones de ouvido, as áreas de estudo ganham ares de café, enquanto os frequentadores em busca de silêncio acabam relegados a alguns poucos cantos menos movimentados. As estações de empréstimo lembram caixas de supermercado, com livros e DVDs sendo passados pelos leitores de códigos de barra no lugar das compras da família. As bibliotecas estão desenhando novas alas que focam o uso híbrido de tecnologias, dedicando cada vez mais espaço a laboratórios de computação e salas de reunião.
A biblioteca central de Seattle tem cerca de 400 computadores públicos, alguns deles instalados em plena cafeteria. No prédio antigo, eram apenas 75 computadores disponíveis. O novo prédio foi inaugurado em 2008 e está mais próximo do museu Guggenheim Bilbao, de Frank Gehry, do que dos imponentes prédios de tijolos que costumam ser associado a bibliotecas.
“A função tradicional da biblioteca, de ser um lugar a que as pessoas vão em busca de informação e aprendizado ou para se perder entre livros, continua”, afirma Tonjes, da biblioteca pública de Washington. “Só que agora isso não está mais limitado ao espaço físico da instituição”.


/JEANNIE NUSS (ASSOCIATED PRESS)

Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/link/bibliotecas-que-twittam/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Resenha do Livro: Comer, Rezar e Amar

Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. O livro Comer, Rezar, Amar é o relato da autora sobre o ano em que viajou ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal.

* Editora: Objetiva
* Autor: ELIZABETH GILBERT

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cubanos ficam para trás na revolução da informação, diz pesquisa

Por Marc Frank

HAVANA (Reuters) - Os cubanos continuam extraordinariamente isolados da tecnologia da informação, com apenas 2,9 por cento deles reportando uso regular de Internet e 5,8 por cento uso regular de e-mail, de acordo com pesquisa governamental divulgada na quinta-feira.

O acesso à Internet no país comunista é severamente restrito e os usuários precisam obter autorização do governo.

O fracasso de Cuba quanto a modernizar suas telecomunicações é uma das maiores queixas dos cidadãos com menos de 50 anos de idade, que mencionam esse fator como um dos motivos para que desejem emigrar.


Confira a reportagem completa no link:

http://br.tecnologia.yahoo.com/article/30092010/5/noticias-tecnologia-cubanos-ficam-tras-na.html

Mídia social pode dominar vida pessoal, constata universidade

Por Jon Hurdle
FILADÉLFIA (Reuters) - Manter conexão perpétua via mídias sociais pode resultar em alta no estresse, debilitar as relações pessoais e até mesmo causar perda de sono, de acordo com uma universidade dos Estados Unidos.
Depois de impor suspensão de uma semana no uso de Facebook, Twitter, mensagens instantâneas e outras mídias, a Harrisburg University of Science and Technology, no centro da Pensilvânia, constatou que a onipresença da tecnologia oculta armadilhas.
"Os estudantes compreenderam que a mídia social, especialmente o Facebook e os serviços de mensagens instantâneas, pode assumir o controle de suas vidas, caso o uso não seja administrado devidamente", disse Eric Darr, diretor da universidade.
A instituição de 800 alunos determinou a suspensão para que pudesse averiguar de que maneira a tecnologia afeta as vidas dos estudantes e do corpo docente.
A maioria dos alunos aceitou participar da experiência com uma semana de duração, no início deste mês, e alguns descobriram que a tecnologia podia dominar suas vidas.
Darr menciona um aluno que se sentia compelido a verificar o Facebook durante 21 horas por dia e, entre as duas e as cinco da manhã, bloqueava as mensagens recebidas, para que pudesse dormir um pouco.
"Para mim, isso parece vício", disse Darr, que propôs a suspensão, implementada por meio do bloqueio do acesso a sites de redes sociais com contas que utilizassem o IP da instituição.
Darr admitiu que os estudantes ou professores que sentissem necessidade de satisfazer seu vício em mídia social poderiam fazê-lo por meio de celulares inteligentes, mas disse que a maioria dos envolvidos cooperou e que alguns se declararam surpresos com o que constataram.
"A maioria dos alunos se comportou mais ou menos como fumantes que saem da sala ao final da aula para um cigarro", disse ele. "Eles checavam os celulares discretamente".
Alguns, no entanto, disseram se sentir menos estressados por não poderem verificar constantemente o status dos amigos no Facebook, o que garantiu mais tempo para fazerem outras coisas.

Os jovens podem ter uma vida mais saudável e feliz se utilizarem essas mídias como entretenimento, troca de informações, pesquisas, mas com uso moderado e não excessivo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Literatura nos Ônibus e nos Terminais

Poesia no Ônibus e livros nos terminais não são exclusividade de Florianópolis. No Rio de Janeiro, o Projeto Circulando Cultura colocou versos de poetas consagrados como Carlos Drummond de Andrade, Olavo Bilac, Cruz e Sousa e outros grandes nomes da poesia brasileira, em todos os ônibus que circulam por lá. Os poemas são colocados em cartazes que são afixados nos ônibus. A Academia Brasileira de Letras seleciona os poemas e quatrocentos cartazes são rodiziados a cada dois meses dentro dos ônibus.
Em Campinas, São Paulo, há o projeto “Leitura, a melhor viagem”, que disponibiliza livros aos usuários do transporte urbano em nove terminais. O acervo é composto de mais de 70 mil títulos, com tendência a aumentar, pois sempre há doação de empresas e de usuários. Os livros são dispostos em bancas, com agentes atendendo os usuários, que podem levar o livro gratuitamente. Nem todos devolvem, mas como sempre há doações, não há perigo de acervo acabar.
Em Brasília, existe o projeto “Parada Cultural”, que consiste em estantes de livros disponibilizados em 35 paradas de ônibus. Os usuários do transporte urbano podem ler enquanto esperam o ônibus ou levar o livro para casa e depois devolver. Há obras de vários gêneros e livros de qualidade, que são emprestados ao público numa média de mil volumes por mês, sem fichas nem controles. A devolução depende da consciência de cada um.
Também em Brasília, existe o projeto Cultura no Ônibus, iniciativa de um cobrador, que disponibiliza livros dentro dos ônibus, como uma biblioteca itinerante.
Como vemos, a idéia não é nem nova nem original, mas é muito bem-vinda, pois dá acesso ao livro a muito mais leitores, sem custo nenhum. E a comunidade ajuda a compor o acervo.
Em Florianópolis, também há poesia nos ônibus, há vários anos. Os cartazes com os poemas são pequenos, tamanho A4, mais ou menos, mas a poesia está lá, para quem quiser ler. E foi inaugurado, recentemente, o projeto Floripa Letrada, que colocou à disposição do público, nos terminais do Centro, Casnavieiras e Rio Tavares, livros e revistas. O projeto também aceita doações, mas não fica ninguém junto das estantes, de maneira que não gostei nada do que vi hoje. Desembarquei no terminal do Centro e prestei atenção na estante, que estava bem na plataforma na qual eu desembarquei. Havia apenas uns poucos livros bagunçados em cada “andar” da estante. O público da grande Florianópolis parece que não está muito apto a cuidar do projeto sem que haja um agente para coordenar e organizar. Uma pena.
Precisamos aprender a valorizar mais as iniciativas que incentivam a leitura.


Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

SENAI lança o desafio “Batalha de Conceitos”

Informamos que seguem até o dia 1º de outubro as inscrições para mais um desafio de conhecimentos do SENAI: a “Batalha de Conceitos”. A iniciativa lançada pelo Departamento Nacional visa estimular o desenvolvimento de projetos em produtos e processos inovadores.

Podem participar da Batalha de Conceitos os estudantes de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação do SENAI, com idade mínima de 16 e máxima de 30 anos e Bolsistas de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial. A premiação total será de R$ 15 mil. Professores, incentivem seus alunos a participar desse desafio!


Para 2010, a Batalha foi proposta em parceria com a Whirlpool S.A. - Unidade Joinville. A empresa é referência na fabricação de eletrodomésticos com as marcas Brastemp e Cônsul.

A Batalha de Conhecimentos faz parte das ações do Programa SENAI/SC Inovação, vinculadas ao objetivo estratégico “Desenvolver ações para apoiar a inovação nas indústrias”. Todas as informações sobre o desafio estão no site da batalha: www.battleofconcepts.com.br/senai.

Dia sem Carro: pelo futuro do planeta!

O Dia sem Carro (22 de setembro) é o dia de combater a poluição do ar e a emissão excessiva de gases de efeito estufa. Para isso, a data visa a conscientização das pessoas sobre como é importante transitar menos de carro. É movendo-se de ônibus, metrô ou trem, a pé ou de bicicleta, que todos podem contribuir. Além do mais, é preciso haver investimentos em transporte coletivo de boa qualidade, mais eficiente e barato, e a criação de políticas públicas para o setor. Estimular as formas não-motorizadas de locomoção também é fundamental.

O primeiro Dia sem Carro foi realizado na França em 1998. Desde então, a mobilização se estendeu a vários países, chegando ao Brasil em 2001. Em 2005, cerca de 43 municípios participaram, como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Salvador, entre outros. Aqui, o setor de transporte é responsável por quase a metade do consumo de petróleo no país, na forma de diesel e de gasolina. É também a principal fonte de gás carbônico nas maiores cidades brasileiras.

Além disso, a combustão de derivados de petróleo provoca sérios danos à saúde, e é a maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no mundo, contribuindo para o aquecimento global. Cidades modificadas para comportar mais e mais carros e menor convivência entre as pessoas também são resultados dessa "cultura do carro".

Se você tem um carro, também pode contribuir para minimizar a poluição do ar e as mudanças climáticas levando seu veículo regularmente para a revisão e mantendo-o sempre em ordem. Na hora de abastecer, priorize o álcool e o biodiesel, quando viável. Esses combustíveis emitem menos gases poluentes na atmosfera.

Mas no dia 22 de setembro, e sempre que possível, deixe seu carro na garagem. Vá de ônibus, trem ou metrô, a pé ou de bicicleta, ou incentive a carona solidária.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Carreiras do Futuro

Diante da globalização, inovações tecnológicas e economia do conhecimento, nós estamos a perguntar: quais as profissões promissoras e onde estarão as oportunidades para os próximos 10 anos? A Fundação do Instituto de Administração (FIA) relata o resultado de uma pesquisa procurando identificar quais são as profissões promissoras até 2020. A ênfase apontada destaca a inovação, a busca de qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a atitude empreendedora. Esses fatores serão relevantes na decisão das carreiras futuras.

Os pesquisadores apontam seis carreiras emergentes e promissoras até 2020. 1) profissionais envolvidos com a qualidade ambiental. São gerentes que devem se comunicar e trabalhar com os consumidores, cujo objetivo é apresentar programas inteligentes de sustentabilidade ecológica. 2) Profissionais que trabalham num processo de intensa interação, em diferentes áreas e grupos de uma empresa ou organização, com um senso aguçado de pesquisador, associado à aplicação das inovações. 3) Profissionais que gerenciem o desenvolvimento e a implementação de estratégias de redes de relacionamento pela internet, com o objetivo de vender produtos e serviços online. 4) Conselheiros do processo de aposentadoria. Com o grande número de aposentados, muitos desejam continuar ativos no mercado e precisam de orientação para viver uma aposentadoria de qualidade. 5) Profissionais que desenvolvam programas de educação continuada para as empresas e organizações com o objetivo de qualificar e atingir níveis avançados ou metas. 6) Profissionais voltados para a biotecnologia, verdadeiros cientistas que trabalharão com a informação genética, alimentando a cadeia de desenvolvimento na área de medicamentos e técnicas clínicas.

Por Gilberto Sá
*Professor universitário

As Bibliotecas de Nossas Escolas

Por Luiz Carlos Amorim - Escritor - http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/

Andei visitando bibliotecas de algumas escolas, tanto estadual quanto municipal - a gente vai às escolas e acaba não passando pelas suas bibliotecas e isso é imperdoável - e constatei alguns fatos que passam desapercebidos pela gente, se não somos professores atuantes. Como sou professor, mas não estou na ativa, vou prestar mais atenção nas bibliotecas escolares daqui por diante.
Por exemplo: as escolas estaduais não têm bibliotecário, porque o estado não supre suas bibliotecas com esse profissional. O que há, nas escolas do estado, quando há, é um professor "readaptado" (e dedicado) que cuida da biblioteca e a organiza.
Depois disso, entendi porque, quando ia à escola estadual da minha cidade natal, pedia pelo bibliotecário para verificar quais livros meus já estavam no acervo da biblioteca daquela escola, para complementar com os que faltavam, e a diretora me dizia que ele não estava. Ela dizia que não estava, não que ele não existia, mas provavelmente não havia bibliotecário naquela escola. Podia até haver alguém que cuidasse dos livros, mas não era o profissional que eu procurava.Esperemos que o próximo governo que tomará posse no próximo ano resolva esse problema, pois nossos estudantes merecem ser bem atendidos nas bibliotecas de suas escolas. Não que não sejam em muitas delas, mas a verdade é que falta o profissional bibliotecário e as escolas têm que se virar para cuidar das suas bibliotecas.
Por outro lado, verifiquei que o estado e a União têm enviado livros às escolas. Vi vários livros com o selo do nosso estado, embora dentre todos, apenas três de autores catarinenses: os clássicos Cruz e Sousa e Luiz Delfino, que não podem faltar e Salim Miguel. Isso sem falar do livro do Tezza, comprado aos milhares pelo estado, distribuído aos alunos do segundo grau, por que era obra selecionada para o vestibular, e depois recolhido e mandado aos montes para bibliotecas municipais. A impressão que se tem é que não há mais escritores catarinenses além desses.
E vi, também, muitos bons livros infantis enviados pelo MEC, inclusive um de Mario Quintana, embora também não tenha visto nenhum exemplar infanto-juvenil de autor catarinense. E olhe que os temos, de muito boa qualidade, alguns de renome nacional.
A lição que ficou é que precisamos acompanhar mais de perto a evolução das bibliotecas das nossas escolas estaduais e as municipais também. Porque precisamos cobrar mais atenção do estado para com elas e dos municípios também.