quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A EVOLUÇÃO DAS BIBLIOTECAS

Aqui no Brasil, biblioteca é um lugar onde existem livros, apenas livros ou, no máximo, alguns jornais e revistas. E onde é difícil encontrar títulos atuais, recentes, pois quando é municipal ou estadual ou de escola, nunca há verba para comprar as novidades literárias, os best-sellers da hora. Isso, sem falar que falta bibliotecas por esse Brasilzão afora.
Pois em outros países o conceito de biblioteca evoluiu. A começar pelo cadastro do leitor que quer emprestar livros: não se usa mais fichas, mas aplicativos para celular, SMS e outras tecnologias atuais para controle de fluxo de volumes.
As bibliotecas não perderam a sua função de emprestar livros, mas vêm se adequando à revolução que vem acontecendo no ato de ler. Tanto, que nos Estados Unidos há filas nas bibliotecas para alugar e-readers, os leitores eletrônicos última geração.
Sem contar que a maioria das bibliotecas oferece internet wireless, mais um atrativo para trazer as pessoas para dentro delas.
E mais: seus sites oferecem músicas para os usuários baixarem gratuitamente, o que significa investimento na compra de CDs para compor o acervo.
Oferecem, também redes sociais tipo o Skoob, aqui do Brasil, mas mais detalhadas, com controle de quantas páginas o usuário leu, por exemplo.
A maioria delas tem dezenas, centenas de computadores para uso público, tem cafeteria em suas dependências, tem salas para reuniões e não empresta só o livro impresso em papel: agora empresta também e-books, áudiolivros.
Como vimos, a revolução não chegou só para o jeito como a gente lê livros. Ela chegou também para atualizar o local onde estão reunidos os livros, as bibliotecas, mudando a cara daquele antigo lugar onde só existia livros e onde não se podia dar um pio.
Esperemos que essa revolução chegue logo ao Brasil, pois algumas das inovações aqui citadas existem em pouquíssimas livrarias por aqui.

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor –

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