Annabeth está apavorada. Justo quando ela está prestes a reencontrar
Percy — após seis meses afastados por culpa de Hera —, o Acampamento
Júpiter parece estar se preparando para o combate. A bordo do Argo II
com os amigos Jason, Piper e Leo, ela não pode culpar os semideuses
romanos por pensarem que o navio é uma arma de guerra grega: afinal, com
um dragão de bronze fumegante como figura de proa, a fantástica criação
de Leo não parece mesmo nada amigável. Annabeth só pode torcer para que
os romanos vejam seu pretor Jason na embarcação e compreendam que os
visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão ali em missão de paz.
Os problemas de Annabeth não param por aí — ela carrega no bolso um
presente da mãe, que veio acompanhado de uma ordem intimidadora: Siga a Marca de Atena. Vingue-me.
A guerreira já carrega nas costas o peso da profecia que mandará sete
semideuses em busca das Portas da Morte. O que mais Atena poderia querer
dela?
O maior medo de Annabeth, no entanto, é que Percy tenha mudado. E se
ele já estiver habituado demais aos costumes romanos? Será que ainda
precisará dos velhos amigos? Como filha da deusa da guerra e da
sabedoria, Annabeth sabe que nasceu para liderar — no entanto, também
sabe que nunca mais vai querer viver sem o Cabeça de Alga.
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